Sonhos e Pensamentos

Em que longe abismo ou céu do olho o fogo te acendeu? Com que asas se atreve a voar? Que mão ousa o sol pegar? (william Blake)

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Dos que amam


quinta-feira, janeiro 20, 2011

To com sintoma de saudade

Sinto sua falta.
Tem um vazio no meu coração que chega a faltar o ar.
Tento não pensar muito, mas não tem jeito. Procuro você em imagens, lembranças.
Procuro em cheiros, em roupas, em músicas.
Procuro e sempre te acho em mim.

Saudade transborda!

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Porque as vezes é melhor uma página em branco.

Voltei.

sexta-feira, novembro 25, 2005

Das saudades que tenho

Então te digo que o tempo não sara e a ferida ficará aberta.
Te digo que o cheiro da lembrança dele te entortará o corpo e não haverá dor maior, digo dor física mesmo.
Falo que cada linha de pensamento que te levar até ele, encherá o peito de saudade, que nunca cala, que nunca passa. E mesmo assim, mesmo com a perda que te escorreu pelos dedos, vai desejar que nunca abandone seus sonhos, vai procurar em algum canto, em algum pano um restolho do cheiro dele, para que, de alguma forma ainda reste uma presença palpável.
E quando o tempo passar, os anos, as décadas, olhará para o fundo, e lá estará, ela, a ferida aberta na imagem da saudade.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Espera

Porque o que me rege é um asco viscoso, uma desesperança.
É o cansaço de dias longos que me rasgam, me guiam e me deixam de mãos soltas. É esse caminho que não conduz nada, não conduz a nada.
É essa agonia que me corre nas veias, essa ausência de Deus.
Vida anêmica.
Um sufocamento, atolada viva, atolada vida, sabes?
É preciso a morte conseguida, limpa, definitiva.
Teço uma infinita colcha de retalhos de tudo, tudo que me sobra, que me resta.
É espera do fim para o recomeço.
O que penso ser nada é vida, encurralada, encolhida.
...
Na primavera as flores desabrocham. É preciso esperar a primavera.

Silêncio

Silêncio. Preciso morrer. Já morri algumas vezes, á tempos que não. Às vezes é preciso, é preciso morrer para viver. Ando com saudade de Deus.

terça-feira, setembro 27, 2005

Talyta

De passagem e rumo ao desconhecido.

Me acompanhas?

terça-feira, setembro 13, 2005

Desmanchando

Ando me esgueirando por trás de galhos e árvores a fim de me esconder, não sei bem ao certo de quem ou de que, mas quem sabe?
Por baixo das copas não vejo raios, nem céu, nem bichos, os meus bichos. A tempestade não passa e vem em pingos grossos e me vara. Está tudo errado, ou a errada sou eu?
Entre vociferações e uma xícara de café, entre o não e o poço vejo escapar o que nunca existiu ou talvez sim apenas pra mim.
O que se vê no reflexo é distorcido limitado.
Um pássaro de madeira e bico longo me acompanha.
Ó único.
Entre palavras tortas me derreto, me esqueço, me escorraço, assim exatamente.
Me acho em metáforas, me fecho em metáforas e me perco, nessa ordem.
Tateio a escuridão com os pés, busco o palpável e sinto apenas o visco de dias afiados que me cortam as mãos e sangram, um sangue lívido e gelo.
Assim sigo, nem um passo à frente nem um passo à trás.
Me desfaço e me embaço. Assim exatamente.